O método de Classificações praticado pela International Triathlon Union (ITU), aplica-se integralmente em Portugal. O objetivo principal consiste em construir uma estrutura equalitária para que qualquer desvantagem tenha o menor impacto possível ao longo da performance desportiva.
A classificação permite-nos construir uma estrutura competitiva para que os atletas alcancem o sucesso reconhecendo as suas skills, endurance, habilidade técnica, foco mental e preparação física.
Dentro das classificações existem nove classes desportivas acabando por competir num total de seis provas diferenciadas(PTWC, PTS2, PTS3, PTS4, PTS5, PTVI):
- PTWC1– Usuários de cadeiras de rodas.
Abrange os atletas deficientes mais prejudicados. Os atletas no segmento de ciclismo devem usar uma bicicleta de mão (handcycle), onde o corpo fica deitado, e no segmento de corrida devem utilizar uma cadeira de rodas de corrida. Inclui também atletas com limitação de mobilidade comparável e em casos de limitação de: potência muscular, deficiência de membros, hipertonia, ataxia ou atetose.
- PTWC2- Usuários de cadeiras de rodas.
Abrange os atletas deficientes menos prejudicados. Os atletas no segmento de ciclismo devem usar uma bicicleta de mão (handcycle), onde o corpo fica deitado, e no segmento de corrida devem utilizar uma cadeira de rodas de corrida. Inclui também atletas com limitação de mobilidade comparável e em casos de limitação de: potência muscular, deficiência de membros, hipertonia, ataxia ou atetose.
- PTS2
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde mais usuais podem ser: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral severa.
Nos segmentos de ciclismo e corrida, os atletas amputados podem utilizar próteses aprovadas ou outros dispositivos de apoio.
- PTS3
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde mais comuns podem ser: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral leve.
Nos segmentos de ciclismo e corrida, os atletas amputados podem utilizar próteses aprovadas ou outros dispositivos de apoio.
- PTS4
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde mais comuns podem ser: amputado abaixo do joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nos segmentos de ciclismo e corrida, os atletas amputados podem utilizar próteses aprovadas ou outros dispositivos de apoio.
- PTS5
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde mais comuns podem ser: amputado abaixo do joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nos segmentos de ciclismo e corrida, os atletas amputados podem utilizar próteses aprovadas ou outros dispositivos de apoio.
- PTVI1- Visual Total.
Atletas completamente invisuais, sem percepção da luz em qualquer um dos olhos. É obrigatório de acompanhamento de um guia durante a corrida, depois montado em conjunto durante o segmento de ciclismo.
O guia deve ter a mesma nacionalidade e é obrigatório pertencer ao mesmo género durante o segmento de corrida.
- PTVI2- Visual Parcial.
Atletas parcialmente invisuais. É obrigatório de acompanhamento de um guia durante a corrida, depois montado em conjunto durante o segmento de ciclismo.
O guia deve ter a mesma nacionalidade e é obrigatório pertencer ao mesmo género durante o segmento de corrida.
- PTVI3- Visual Parcial Reduzida.
Atletas parcialmente invisuais menos grave. É obrigatório de acompanhamento de um guia durante a corrida, depois montado em conjunto durante o segmento de ciclismo.
O guia deve ter a mesma nacionalidade e é obrigatório pertencer ao mesmo género durante o segmento de corrida.