Vasco Vilaça foi o melhor português na etapa suiça da Taça da Europa de Triatlo Júnior ao terminar a prova masculina na segunda posição. O Campeão da Europa apenas perdeu para o inglês Ben Dijkstra e provou, mais uma vez, a sua enorme qualidade competitiva internacional.

Entre os 75 participantes que alinharam à partida para a competição masculina foram cinco os triatletas que enveredaram as cores nacionais. Vasco Vilaça, Ricardo Batista, José Pedro Vieira, Tiago Pinto e Alexandre Ribeiro enfrentaram o forte pelotão internacional ao longo de 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

À saída da água Ricardo Batista e Vasco Vilaça surgiam bem posicionados e, juntamente com José Pedro Vieira, integraram o primeiro grupo de ciclismo. Os triatletas lusos mantiveram-se na frente da competição durante o percurso exigente que compôs o segmento de ciclismo e chegaram ao parque de transição, integrados no grupo de 14 atletas, com uma vantagem cerca de 50 segundos para o grupo perseguidor, onde se encontrava Tiago Pinto.

Vasco Vilaça destacou-se no percurso final da competição que ficou marcado pelo grande numero de retornos que elevaram a exigência do segmento. Apenas vencido pelo inglês Ben Dijkstra, Vilaça cortou a meta em segundo lugar, à frente do triatleta da casa, o suíço Maxime Fluri. Ricardo Batista cumpriu uma boa prestação e terminou a prova no 10º lugar, José Pedro Vieira foi 21º, Tiago Pinto 27º e Alexandre Ribeiro concluiu a prova na 49ª posição.

Na frente feminina foram 50 as triatletas que alinharam à partida. Entre as portuguesas Gabriela Ribeiro foi a primeira à saída da água. Bem posicionada no final da natação, Ribeiro teve algumas dificuldades no segmento de ciclismo e chegou mesmo a perder algumas posições na prova. No final dos 5km que compuseram o segmento final, cortou a meta na 24ª posição. Mariana Vargem cumpriu um ciclismo consistente que lhe permitiu recuperar  posições perdidas na água e, após a corrida final alcançou o 29º lugar. Rita Fardilha terminou a prova na 37ª posição.

A participação lusa em Lausanne terminou, mais uma vez, com nota positiva, tendo sido obtidos resultados internacionais de excelência que nos permitem acreditar no futuro do triatlo nacional.