Nasceu há ano e meio e vai continuar para bem do Triatlo e de todos aqueles para quem uma só modalidade não chega!

A revista de todos os triatletas chegou às bancas há cerca de ano e meio e já conquistou os praticantes da modalidade. Uma publicação que nos traz em cada número reportagens das principais provas, dicas de triatlo, opiniões, rubricas, entrevistas e, claro, as histórias dos triatletas. E promete continuar para bem da modalidade! Vamos conhecer a revista ao pormenor…

Como surgiu a Triatl3ta?

Filipe Valente – A Triatl3ta surgiu pela paixão por uma modalidade diferente em que a envolvente humana, desportiva e emocional, a torna única. Ao acompanhar de perto as provas, sentimos que a informação, por norma, quando passava nos media não valorizava os triatletas, nem fazia a reportagem fidedigna dos momentos vividos nas provas, limitando-se a disponibilizar os resultados dos triatletas elites. Como no triatlo “há muito mais que”, resolvemos preencher esta lacuna. Pretendemos abordar todos os aspetos em volta do triatlo, do dia a dia às competições, em todas as distâncias e variantes, sem esquecer as curiosidades e a vida dos atletas e clubes com uma abrangência que permita dar visibilidade a todos.

Qual é o público alvo?

FV – O nosso público alvo são todos os que se identificam com o desporto em geral, mas principalmente com a modalidade de triatlo.

Como vês a aceitação da revista por parte dos triatletas (e público em geral)?


FV 
– A aceitação dos triatletas tem vindo a crescer, acompanhando as nossas expetativas. Sentimo-nos parte desta família. Já o alcance no público em geral é ainda curto. Continuamos a trabalhar no sentido de fazer crescer esta importante parte do mercado, garantindo que todos têm acesso à informação dada por quem acompanha as provas no terreno e fala com os protagonistas, elites ou simples amadores que procuram o desafio e superação pessoal. Igualmente, temos vindo a incluir artigos com temas variados, que dada a abrangência, interessam a outras pessoas mesmo que não pratiquem triatlo.

Quais os objetivos que pretendes a médio prazo com a marca Triatl3ta?


FV 
– Queremos que a Triatl3ta seja sinónimo de Triatlo (em português), com um alcance nacional, e que extravase o “tradicional” mercado do triatlo. Parte desse objetivo passa por garantir que os triatletas sejam reconhecidos pelo público em geral como desportistas completos que atuam numa modalidade diferente. Que a componente desportiva é acompanhada pelas regras e respeito pelo próximo dando exemplo de fair-play acima da média e em que todos sejam “mordidos” por este fantástico desporto e se revejam na única publicação de Triatlo do país, a Triatl3ta.

Para atingir este objetivo temos vindo a melhorar a publicação, que continuará a ser o centro da marca, e a desenvolver áreas complementares que julgamos serem essenciais para a consolidação da marca. O nosso site (triatl3ta.pt) é diariamente enriquecido com novos conteúdos, disponibilizando notícias e todos os conteúdos digitais por nós produzidos. Mais recentemente lançamos a Triatl3ta TV, que pretendemos que seja veículo de promoção do nosso desporto, com as capacidades únicas que o vídeo e a multimédia permitem. Estamos só a começar e ao longo do ano teremos mais novidades.


Achas que o Triatlo está ou pode crescer no nosso país? A nível amador e a nível profissional?


FV – A modalidade tem vindo a crescer desde há vários anos e é sem dúvida uma modalidade com forte potencial de crescimento. É transversal a todas as idades e existem cada vez mais clubes a apostar no Triatlo. O crescimento é igualmente resultado do trabalho de divulgação e de comunicação na qual estamos empenhados, e para o qual continuamos a contribuir ativamente. Estamos no bom caminho sem dúvida, e ainda longe de esgotar o potencial de expansão.

O que achas das provas nacionais?


FV –
Globalmente as provas nacionais contam com uma boa organização e na qual a experiência dos atletas é positiva. Claro que podemos sempre evoluir e melhorar. Entre estes, o calendário pode ser melhorado, este ano já sofreu alterações com vista a uma melhor distribuição de provas e contenção de custos, mesmo reconhecendo que por vezes a falta de apoio a nível local pode representar um grande desafio. A Federação de Triatlo de Portugal tem vindo a fazer o seu trabalho, existem várias autarquias envolvidas no sucesso da modalidade com a FTP e isso pode catapultar o Triatlo para outro patamar de exigência, quer nos eventos ou na comunicação destes.
Posso dizer que esta é uma modalidade que pode percorrer o país de norte a sul e dar a conhecer locais maravilhosos deste nosso país, potenciando e contribuindo para a sua divulgação.

 

O que tem o Triatlo de especial em relação às outras modalidades?


FV –
Um grande diferenciador desta modalidade é a proximidade entre as elites e os amadores. As provas são em muitas ocasiões disputadas em simultâneo, partilhando o mesmo palco de ação em igualdade de circunstância, enfrentando os mesmos desafios, criando algo de mágico! Pelo facto de ser ao ar livre, de ser composto por três segmentos, o dinamismo e a sintonia que envolve cada um deles. No Triatlo até as transições são espetáculo! Depois existe toda a família triatleta (quem acompanha sabe do que falo), é impossível ficar indiferente ao apoio entre atletas, técnicos, público e famílias. Mas mais importante de tudo, existe muito respeito e entreajuda.

O que pensas dos nossos atletas de Alto rendimento?

FV – Tem-se feito um bom trabalho, embora haja ainda muito para fazer (e ainda bem) porque os desafios e a exigência são o nível motivacional para a excelência. Mas temos de dar valor a tudo o que já foi feito, temos grandes atletas em todos os escalões e as participações internacionais corroboram esta afirmação. Fruto do trabalho de um vasto número de pessoas, de equipas técnicas, a clubes, tem-se conseguido conjugar esforços para a obtenção dos melhores resultados.

 

Quais as expectativas relativamente às nossas provas internacionais – Taça da Europa de Quarteira, Campeonato da Europa de Clubes em Lisboa e Final da Taça da Europa no Funchal?


FV –
São as melhores. A nível de organização jogamos na primeira divisão dos grandes eventos, só falta colocar uma WTS em solo nacional. Mas não só de bom trabalho estamos a falar, porque os custos envolvidos são de outro patamar. A nível desportivo acredito que a portuguesa vai tocar e fazer entoar as notas por um público entusiasta e apoiante dos nossos fantásticos atletas.

 

Queres acrescentar alguma coisa?


FV –
Antes de tudo, agradecer a oportunidade que nos deram para explicar o que move a Triatl3ta e o todo o nosso projeto. Muito nos honra a vossa atenção e o carinho com que nos tratam.  Depois, queria acrescentar: Comprem, leiam e divulguem a Triatl3ta para podermos crescer ao ritmo da nossa modalidade. Igualmente façam-nos chegar as vossas sugestões e comentários, pois essa será a melhor forma de evoluirmos juntos!